O investimento em cloud computing já faz parte da rotina de muitas empresas. Soluções baseadas na nuvem auxiliam empreendimentos a terem muito mais mobilidade e flexibilidade no seu dia a dia: afinal de contas, com ferramentas acessíveis via web, os profissionais conseguem adotar uma rotina de trabalho com mais agilidade e integração, de modo que a mobilidade seja um ponto básico.
Investir na nuvem também traz benefícios como a redução de custos, maior escalabilidade de sistemas e possibilidade de gerenciar recursos de forma centralizada.
Porém, para que todas essas vantagens sejam corretamente incorporadas ao ambiente de TI, é fundamental que o empreendimento tenha um conjunto de políticas e normas de segurança de dados bem estruturado. Com isso, o empreendimento pode eliminar vulnerabilidades e dar mais confiabilidade para a sua infraestrutura de serviços digitais.
Veja no nosso post como isso pode ser feito e quais são os erros a serem evitados!
1. Por que a segurança em cloud é importante?
No ambiente corporativo atual, a segurança de dados tem ganhado destaque contínuo. Ataques a infraestruturas de TI corrompem a privacidade de usuários, eliminam riscos e, como consequência, causam vários prejuízos para a empresa: perda de clientes, problemas de imagens e processos são apenas alguns dos fatores que podem impactar na rentabilidade do negócio após uma falha.
E como as infraestruturas tornaram-se mais complexas, os malwares foram reformulados para lidar com um novo ambiente de TI. Mais poderosos, vírus como os ransomwares podem interromper todas as operações de uma companhia. E justamente por isso, empresas devem ter um trabalho ativo para mitigar riscos e ameaças.
Isso envolve todas as ferramentas, inclusive as de cloud computing. A governança de dados, quando aplicada a ambientes de nuvem, reduz as chances de um ciberataque impactar o empreendimento e expor dados internos. Dessa forma, a tecnologia pode ser integrada a mais atividades internas, maximizando a performance da empresa como um todo.
2. Quais os tipos de proteção de dados?
As soluções de segurança da informação voltadas para o ambiente corporativo são abrangentes. Elas permitem a empresas proteger toda a sua estrutura de trabalho e, assim, dar mais confiança ao usuário. Em geral, esse tipo de ferramenta é dividido nas seguintes categorias:
2.1 Controle de acesso
As ferramentas de controle de acesso reduzem as chances de usuários terem acesso a recursos administrativos. Quando bem adotadas, contas podem ser comprometidas sem que o impacto causado em todos os sistemas seja elevado.
Na nuvem, as políticas de controle de acesso são baseadas em duas rotinas: as que limitam a visualização de arquivos e as que limitam o uso de recursos gerenciais.
No primeiro caso, o controle geralmente está direcionado ao usuário. É ele quem define quais são as pessoas que podem visualizar, editar ou remover os seus documentos. Porém, algumas plataformas permitem que o gestor de TI verifique o uso desse recurso para evitar abusos.
Já as políticas de controle de acesso a recursos administrativos são voltadas para a prevenção de grandes problemas de segurança. Elas segmentam as ações que usuários podem ter na gestão dos recursos de cloud e, assim, deixam a solução mais confiável.
2.2 Monitoramento de recursos
O monitoramento de recursos é utilizado para identificar e bloquear tanto vulnerabilidades quanto ameaças. Esse é um processo contínuo e que pode ser automatizado ou executado manualmente.
Esse tipo de ferramenta utiliza uma série de recursos (como banco de dados com registros de malwares e recursos de IA) para avaliar sinais de malwares ou contas comprometidas. Dessa forma, ações podem ser tomadas com rapidez para mitigar ataques e manter a infraestrutura segura.
3. Principais erros cometidos
O principal erro cometido pelas empresas, é acreditar que o seu provedor de serviço em nuvem é responsável por toda segurança da estrutura em nuvem. Ao mesmo tempo em que investir na nuvem é algo estratégico, a implementação de políticas de segurança de qualidade também é necessária. E um bom conjunto de normas de proteção de dados é estruturado em medidas de mitigação e prevenção a riscos. Assim, a companhia consegue integrar ao seu ambiente de trabalho um conjunto de práticas capazes de tornar a infraestrutura muito mais robusta.
As medidas preventivas são pautadas, principalmente, na eliminação de riscos. Avaliando o perfil da infraestrutura e os seus principais pontos, o gestor deverá identificar erros em segurança digital e, assim, trabalhar para que eles não sejam perpetuados e utilizados como ponte para ataques. Veja as falhas de segurança mais comuns no uso de ferramentas de cloud abaixo!
3.1 Falha de gestão
A gestão de TI é algo que afeta diretamente em vários aspectos da usabilidade de soluções tecnológicas. A maneira como processos de governança, manutenção, prevenção de riscos, controle de cursos e otimização de softwares são executados possuem uma influencia direta na qualidade da ferramenta.
Portanto, o negócio deve sempre criar uma política de gestão abrangente para a sua infraestrutura de TI. Ela precisa estar alinhada com os objetivos de médio e longo prazo da companhia e ser baseada no perfil do negócio. Dessa forma, todos os serviços de TI serão aproveitados por completo, uma vez que a sua integração com processos internos será muito maior.
3.2 Investimento insuficiente
O investimento em segurança digital é um dos pontos mais importantes das políticas de gestão atuais. Ele garante que vulnerabilidades sejam corretamente mitigadas e que a empresa tenha todos os recursos para detectar falhas e ameaças dentro da sua infraestrutura.
Portanto, faça uma análise contínua sobre problemas que possam afetar a rotina de trabalho identificando quais são os investimentos necessários para reduzir o número de riscos. Assim, os profissionais de segurança digital contarão com todos os mecanismos necessários para mitigar problemas e conseguir manter a confiabilidade da infraestrutura em um nível elevado.
3.3 Subestimar ameaças
Toda infraestrutura de TI complexa está sujeita a ataques constantes. E, subestimando o impacto que ameaças apresentam, a companhia comete um grande erro: a capacidade da ameaça afetar o negócio não será identificada corretamente e, assim, a empresa terá mais dificuldades para restaurar os seus serviços por completo quando algum problema ocorrer.
Portanto, sempre que um malware, vulnerabilidade ou problema de performance for encontrado dentro da infraestrutura de TI, avalie rapidamente a sua origem e o seu potencial de impacto. Alguns virus, por exemplo, possuem a capacidade de se autoreplicarem e interromperem o funcionamento de todos os dispositivos de rede.
Diante disso, é crucial que o gestor saiba identificar esse fator e aplicar medidas proporcionais ao tamanho do problema encontrado. Assim, as medidas de mitigação tornam-se mais efetivas e capazes de garantir um bom uso dos recursos de cloud computing.
O time de TI deve, ainda, estar sempre alerta para identificar quais são as novas ameaças e atualizações críticas de segurança. Identificando os novos tipos de malwares que podem afetar a infraestrutura, o negócio consegue tomar medidas preventivas mais eficazes. Além disso, a aplicação ágil de updates de segurança reduz riscos e melhora a confiabilidade de sistemas.
3.4 Falta de políticas bem definidas
As políticas de segurança devem ser claras e objetivas caso o negócio queira garantir a sua capacidade de mitigar riscos. Abrangente, elas também deve cobrir todos os dispositivos, uma vez que qualquer ferramenta pode ser utilizada para ataques. Assim, toda a companhia poderá atuar ativamente para mitigar riscos e criar um ambiente mais seguro.
As regras de segurança não devem ficar restritas ao ambiente de TI. As medidas estruturadas devem envolver todos os times, inclusive aqueles que não atuam diretamente com o setor de TI. Portanto, divulgue boas práticas e trabalhe para que todos estejam engajados na manutenção de um elevado nível de segurança em todo o negócio.
3.5 Outros erros
É importante que a empresa instrua os seus profissionais a não adotarem outros comportamentos de risco. O uso de redes públicas ou desconhecidas sem o apoio de uma VPN, por exemplo, sempre deve ser evitado. Dessa forma, a companhia garante que nenhuma informação será capturada por terceiros.
No dia a dia, serviços de e-mail devem ser protegidos com o apoio de soluções contra SPAM e de verificação de mensagens. Sem tais recursos, a companhia coloca os usuários expostos a páginas de phishing e arquivos maliciosos.
Além disso, a companhia não deve ignorar a necessidade de bloquear a execução automática de macros em arquivos do pacote Office e/ou PDFs. Essa é uma das principais técnicas de ataques atuais e, com uma medida simples, a companhia diminui as chances de vários problemas ocorrerem.
4. Como manter a segurança em Cloud?
Diante da importância da segurança para o uso de ferramentas de TI, a empresa deve adotar um conjunto de estratégias que reduzem riscos e evitam que vulnerabilidades sejam utilizadas para ataques e roubo de dados. Esse é um processo contínuo, que garante mais segurança para os usuários e permite um maior aproveitamento das ferramentas disponíveis. Bem aplicado, ele dá ao usuário as bases de um serviço seguro, confiável e rob
Confira abaixo algumas das práticas que podem ser adotadas pelo setor de TI para tornar o ambiente de cloud mais confiável!
4.1 Ter uma boa gestão de senhas
A gestão de senhas é o passo básico de qualquer política de segurança digital. O roubo e a quebra de senhas estão entre os principais mecanismos para invasão de contas. Justamente por isso, a política de senhas deve ser estruturada para evitar esse tipo de situação no ambiente corporativo.
Defina regras de criação de senhas que tornem-as mais seguras e robustas. O uso de letras, símbolos e números deve ser obrigatório. Assim, cada senha terá uma elevada entropia, reduzindo as chances de uma conta ser invadida por meio de algoritmos de quebra de senha.
A autenticação de dois passos também é outro mecanismo de segurança que deve ser implementado pela empresa para diminuir as chances da integridade de uma conta ser rompida. Com essa funcionalidade, uma nova camada de verificação é criada. Sempre que um novo login for feito, o usuário deve validar o seu acesso por outros meios, tais como:
- um código temporário gerado por um aplicativo próprio;
- o uso de um token USB ou um cartão magnético;
- um código enviado por SMS ou e-mail;
- o acesso a um link especial enviado por e-mail;
- a confirmação do acesso em um dispositivo validado anteriormente.
Outros pontos devem ser adotados para evitar o comprometimento das senhas internas. A empresa precisa instruir os seus profissionais a não divulgar senhas ou mantê-las anotadas em um local de fácil acesso.
Além disso, gerenciadores de senhas podem ser implementados como um mecanismo de segurança. Eles garantem que os usuários possam utilizar senhas complexas diferentes em vários serviços e ter um acesso fácil a elas em um local com alto protegido pela criptografia.
4.2 Monitoramento de infraestrutura
O monitoramento da infraestrutura também deve ser implementado para reforçar a segurança dos usuários. E isso vale tanto para a infraestrutura local como a que é utilizada para executar os serviços de cloud.
As aplicações de monitoramento com foco em segurança digital pode ser empregadas para identificar vulnerabilidades, contas comprometidas, tentativas de acesso a recursos não autorizados e conexões de baixa confiabilidade. Esse é o caso do firewall, por exemplo. Ele avalia todas as conexões de rede em busca de sinais do comprometimento da segurança de qualquer acesso e bloqueia os que possam ser utilizados para atividades maliciosas.
Já soluções que verificam a existência de vírus e ameaças de segurança de dados no ambiente de TI garantam aos técnicos a capacidade de identificar e eliminar malwares com muito mais agilidade. Sempre que uma situação de risco for detectada, o problema é bloqueado e um alerta é emitido. Dessa forma, os profissionais responsáveis podem tomar ações para mitigar o problema com eficiência.
As ferramentas de segurança de dados devem ser implementadas localmente e na infraestrutura de cloud computing. No ambiente da nuvem, elas evitam que os dados de qualquer usuário sejam diretamente capturados por terceiros. Já na infraestrutura local, eles reduzem riscos que possam ser explorados para ataques e comprometimento da confiabilidade das ferramentas de cloud.
4.3 Backups frequentes
Toda infraestrutura de TI está sujeita a falhas. Mas é a presença de mecanismos para recuperação rápida de serviços que garante ao empreendimento um nível elevado de disponibilidade para as informações e sistemas utilizados no ambiente de cloud computing.
Esse é o papel de políticas como as de backup de dados. Com elas, a empresa tem um mecanismo seguro e ágil para recuperar qualquer tipo de informação que seja corrompida ou eliminada após uma falha de TI. Dessa forma, o tempo necessário para recuperar-se após um problema cai drasticamente.
As políticas de backup devem ser abrangentes e envolverem mais de um mecanismo de armazenamento de dados. Isso dá mais segurança para os usuários, uma vez que um número maior de meios para recuperar informações amplia a capacidade da empresa atuar após falhas graves.
Assim, uma rotina de backups bem estruturada é baseada em dois pontos. O primeiro é o intervalo com que as cópias dos arquivos são feitas. O segundo está relacionado ao que será incluído na rotina. Arquivos são modificados regularmente. Porém, é importante que o negócio saiba definir um intervalo entre as cópias.
Isso reduz o impacto do processo de backup na performance dos dispositivos e na carga de trabalho dos times de TI. Quanto maior a frequência, maior será o uso da infraestrutura para esse processo (e o tempo direcionado para identificar se erros ocorreram).
Porém, em alguns casos, é fundamental efetuar backups assim que uma modificação é feita. Portanto, a empresa deve estar preparada para lidar com dados que devam ser salvos continuamente.
Nem todo arquivo deve ser inserido nos processos de backup. Dados em cache, por exemplo, podem ser ignorados, uma vez que esse tipo de arquivo temporário não afeta diretamente na qualidade do serviço executado.
Ignorar informações não relevantes para o negócio auxilia a companhia a fazer um melhor uso dos seus recursos de TI. Isso torna custos operacionais mais precisos e dá mais performance para a infraestrutura como um todo.
4.4 Realização de testes
Testes devem ser executados regularmente para garantir que as políticas de gestão, manutenção e segurança digital ainda são capazes de garantir a qualidade dos serviços de cloud computing. O negócio deve avaliar todos os aspectos da sua infraestrutura em busca de problemas e pontos que possam ser otimizados. Assim, a companhia poderá garantir um nível elevado de confiabilidade para as suas soluções na nuvem.
Os arquivos de backup, por exemplo, devem ter a sua integridade verificada regularmente. Com essa medida, a empresa garante que os dados sempre estarão seguros e prontos para serem utilizados caso algo ocorra.
Testes de penetração e simulações de ataque, por outro lado, facilitam a detecção de problemas nas normas de segurança de dados. Eles devem ser executados, preferencialmente, por uma empresa externa. Dessa forma, a companhia consegue identificar as suas principais vulnerabilidades e reduzir o número de ameaças de segurança no seu ambiente de trabalho.
Outros tipos de testes também podem ser aplicados para a infraestrutura. O objetivo é o mesmo dos testes de segurança: garantir que as políticas de manutenção são eficazes e garantir o máximo de disponibilidade e performance para os dispositivos e sistemas de cloud computing.
4.5 Criptografia de dados
A criptografia de dados tornou-se um dos principais mecanismos de segurança de dados para o ambiente corporativo. Ela torna comunicações mais confiáveis e evita que dados sejam acessados por terceiros. Dessa forma, os dados sigilosos são mantidos em um ambiente com maior controle e vazamentos são evitados com mais facilidade.
Protocolos de criptografia devem ser utilizados, por exemplo, nas conexões entre o usuário e a infraestrutura de cloud. Dessa forma, o acesso fica protegido contra ataques do tipo man in the midle, em que uma pessoa captura um pacote de dados em busca de informações pessoais.
Já a criptografia dos sistemas de armazenamento também é um recurso que deve ser sempre implementado. Assim, caso a infraestrutura seja violada fisicamente, os arquivos continuarão protegidos: mesmo que a pessoa tenha acesso aos dispositivos, ela não terá recursos para acessar os dados ali salvos.
4.6 Outras medidas
Além das medidas listadas acima, o negócio pode utilizar mais algumas estratégias para ampliar a segurança dos seus ambientes de cloud computing. As VPNs, por exemplo, permitem o uso de soluções web sem comprometer a integridade da conexão em redes públicas: sempre que um acesso for feito, um túnel criptografado será criado para evitar o roubo de dados.
As soluções locais devem ser atualizadas rapidamente. Isso evita que vulnerabilidades já detectadas e corrigidas pelo desenvolvedor do software possam ser utilizadas para ataques.
Além disso, rotinas de controle de acesso precisam ser estruturadas. Junto com outras medidas de segurança, normas que limitam a quantidade de recursos disponíveis aos usuários dão ao empreendimento uma capacidade elevada de evitar ataques e reduzir o impacto causado pelos mesmos.
5. Principais benefícios de um ambiente cloud seguro
A evolução e adoção de serviços de cloud computing deve ser acompanhada de medidas de seguranças robustas e eficazes. E essa estratégia envolve tanto os serviços de TI locais como a infraestrutura de cloud. Juntas, as medidas facilitam a adoção do cloud computing e garantem que profissionais tenham mais mecanismos para evitar problemas.
Investindo na segurança digital para a nuvem, a empresa reduz riscos e torna o seu ambiente mais íntegro. A integração do cloud computing nas rotinas do empreendimento será muito maior: todos os times saberão que o uso da ferramenta não comprometerá a integridade de outros serviços.
Assim, com um ambiente de cloud computing mais seguro, a companhia pode manter um fluxo de trabalho de muito mais qualidade. A empresa conseguirá aproveitar todas as vantagens da nuvem sem expor os seus dados internos e, dessa forma, criar serviços de alta qualidade, algo crucial para manter o negócio rentável a médio e longo prazo.
Ter um nível de segurança elevado no ambiente de cloud computing pode ser uma tarefa complexa. Porém, ela é crucial para que a empresa possa adotar essa tecnologia por completo.
Uma vez que o negócio estrutura práticas de gestão de dados e governança eficazes, a companhia pode ter uma visão estratégica sobre as suas ferramentas de trabalho. A partir disso, a computação na nuvem será integrada a mais processos sem que isso comprometa a segurança dos usuários. Como consequência, o cloud computing poderá ser utilizado para otimizar um número muito maior de rotinas.
Gostou do nosso post e quer saber mais sobre o que pode ser feito para otimizar a segurança no ambiente de cloud? Entre em contato com um de nossos especialistas!