Internet das coisas e inteligência artificial: entenda a relação entre elas
Dentre as tecnologias emergentes do nosso século, duas merecem atenção especial: a internet das coisas e a inteligência artificial. O destaque sobre elas é que, mesmo com todo o potencial que têm quando operam isoladas, podem ser combinadas para garantir ainda maior otimização dos processos.
Se quiser aprender mais sobre como essas tecnologias se unem para garantir maior visibilidade de informações para as empresas, melhorar a tomada de decisão e até mesmo ajudar na proteção de dados, confira os tópicos a seguir.
O que é inteligência artificial?
A inteligência artificial (IA) é uma área que estuda como tornar os computadores mais parecidos com os humanos: autônomos e capazes de tomar decisões relevantes diante de contextos desconhecidos.
Pensando em um robô que se movimenta, por exemplo, a IA estuda como melhorar a capacidade dele de se mover e perceber os obstáculos, sem precisar de assistência humana. Esse campo está ligado à ciência de dados, pois utiliza uma base imensa como fonte de conhecimento, o Big Data. Sistemas de inteligência artificial são usados para automatizar processos e gerar maior produtividade e agilidade nas operações, bem como menos erros.
O que é internet das coisas?
Já a internet das coisas (IoT) é um ramo da computação moderna caracterizada pela utilização de sensores sem fio, acoplados a objetos comuns do dia a dia e conectados à grande rede mundial. A tecnologia vai protagonizar a nova era da internet, que conectará elementos do mundo real, computadores e pessoas.
Com conexão a uma central de processamento, os sensores transmitem informações acerca do estado dos objetos, enquanto outro dispositivo, o atuador, é responsável por executar ações específicas. Com isso, é possível monitorar essas “coisas” e prevenir certas situações incidentais. Ou seja, favorece a gestão com mais controle.
Quais as diferenças entre elas e como se completam para otimizar processos?
A internet das coisas é uma área relativamente recente, já a IA data dos anos 40/50, tendo sido impulsionada com um artigo que Alan Turing publicou em 1950, intitulado “as máquinas podem pensar?”.
A IoT diz respeito à rede de computadores e dispositivos, portanto se preocupa com questões de conectividade, concorrência, protocolos, entre outros aspectos. Já a inteligência artificial, como um ramo da computação cognitiva, se importa com questões filosóficas, princípios de análise de dados, linguística, estatística e até mesmo um pouco de neurociência.
Ambas são fáceis de implementar: aplicações de IoT podem ser implantadas de forma ágil trazendo resultados em curto espaço de tempo; da mesma forma, AI pode ser configurada de forma simples, com funções específicas em softwares já existentes — o que já é usado amplamente no cotidiano.
Por isso, também se complementam: os dados que a internet das coisas gera podem ser processados por um software de inteligência artificial, que otimizará a tomada de decisões e contribuirá com o aumento da agilidade dos processos.
Em um contexto de monitoramento, por exemplo, os sensores e atuadores conectados pela arquitetura da IoT coletam uma quantidade imensa de informações em tempo real, o que é praticamente impossível para um ser humano processar. Então, uma IA é acionada para explorar e analisar esses dados, a fim de tomar a melhor decisão possível.
Uma das aplicações disso é a análise preditiva, que viabiliza a previsão de uma determinada situação no futuro com base em informações do passado e em probabilidade. A partir disso, é possível conseguir que uma IA faça uma ação x sempre que um sensor da rede IoT indicar um estado y, e isso dispensa a necessidade de trabalho humano e otimiza essa atividade com o aumento da precisão.
A inteligência artificial e a internet das coisas são parte do mundo em que vivemos, portanto, é importante se preocupar com elas para garantir diferencial competitivo. Atualmente o uso dessas ferramentas impulsiona os negócios, com a possibilidade de gerar serviços automatizados e mais ágeis. Isso tudo, consequentemente, impacta o consumidor final.
Agora que você já sabe mais sobre essas tecnologias e entende como elas se complementam, assine nossa newsletter para continuar recebendo conteúdos de qualidade no seu e-mail e mantenha-se atualizado.