As tecnologias da Internet das Coisas (IoT) poderão gerar entre US$ 50 e US$ 200 bilhões em negócios no Brasil, por ano, em 2025. Esses números são do estudo contratado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para embasar o Plano Nacional de Internet das Coisas, lançado no ano passado no país.
Mas você sabe qual é o conceito técnico de Internet das Coisas e como se deu a origem desta tecnologia? O termo foi cunhado por Kevin Ashton, em uma apresentação na Procter & Gamble (P&G), em 1999.
Dez anos depois, em um artigo publicado no RFID Journal, Ashton definiu Internet das Coisas como:
(…) computadores que soubessem de tudo o que há para saber sobre coisas, usando dados que foram colhidos, sem qualquer interação humana, seríamos capazes de monitorar e mensurar tudo, reduzindo o desperdício, as perdas e o custo. Poderíamos saber quando as coisas precisarão de substituição, reparação ou atualização, e se eles estão na vanguarda ou se tornaram obsoletas.
Pois bem, para saber como a Internet das Coisas pode revolucionar as indústrias, acompanhe o nosso post!
Percurso da evolução industrial
No século 17, uma única pessoa trabalhava na produção e era a responsável, também, pela venda dos produtos. O artesanato foi a primeira forma de trabalho industrial, surgindo no fim da Idade Média, quando o manufatureiro distribuía a matéria-prima e o artesão trabalhava em casa.
Já na virada do século 17 para o 18, era da manufatura, houve a divisão das funções, em que cada trabalhador desenvolvia uma parte do produto e outro tinha que fazer as vendas. No século 18, com a Primeira Revolução Industrial, as primeiras máquinas a vapor começaram a dar vida à indústria.
Depois da Segunda Revolução Industrial, no século 19, começaram a surgir as novas tecnologias e as máquinas industriais passaram a usar o petróleo, a eletricidade e a energia nuclear, o que garantiu a elas e, consequentemente, à produção, maior velocidade.
A Terceira Revolução Industrial, no século 20, foi a era da informação, da globalização, dos dispositivos eletrônicos que entraram no dia a dia das pessoas e modificaram profundamente a forma de trabalhar.
E, finalmente, chegamos à Quarta Revolução Industrial, termo que foi usado pela primeira vez na Feira de Hannover, na Alemanha, em 2015. São 9 os pilares da manufatura avançada: robôs autônomos, big data, realidade aumentada, manufatura aditiva, cibersegurança, simulações, sistemas integrados, cloud computing e, claro, IoT.
IoT e o impacto nos resultados das indústrias
IoT é uma nomenclatura dada a um conceito que não é novo. Mas sua aplicação em sistemas de manutenção, monitorando o uso dos ativos, é uma realidade mais recente, principalmente na indústria brasileira.
Contudo, o cenário vem mudando. Há pouco tempo, as tecnologias eram caras, mais inacessíveis, e era também bastante custoso sensorizar todo o ambiente de uma indústria, bem como fazer esse monitoramento específico com sistemas próprios para os ativos.
Hoje, os sensores são mais baratos e, portanto, mais acessíveis para os negócios industriais. A acessibilidade a sensores de presença e câmeras IP, por exemplo, mudou, e isso revoluciona a capacidade de a indústria se comunicar. Os complexos produtivos passam a trabalhar de maneira unificada e em tempo real, interconectados principalmente por dispositivos móveis.
Considerando a alta competitividade não apenas do mercado interno, mas também do Brasil em relação ao resto do mundo, investir em IoT e outros pilares para transformar a sua indústria é essencial para se tornar mais ágil e estratégico que os concorrentes.
IoT e a revolução nos setores
A IoT é uma tecnologia que permite a todos os setores da indústria conversar de maneira automatizada, integrando informações de todos os ativos por meio dos mais variados dispositivos e, assim, auxiliando a tomada de decisão dos profissionais.
Hoje, em uma indústria que não investiu em IoT, o funcionário tem de ir a campo, ou seja, ao chão de fábrica, para colher os dados dos dispositivos nas máquinas e, então, inseri-los manualmente no sistema.
A IoT vem revolucionando as indústrias, pois, com ela, o gestor começa a ter maior contato com os ativos e mais controle de tudo o que acontece no ambiente produtivo. Essa tecnologia, portanto, contribui para a tomada de decisão mais assertiva, já que os profissionais estarão sempre munidos de informações e dados valiosos para o negócio.
A IoT possibilita que a própria máquina se configure e até mesmo se conserte para corrigir falhas de modo automatizado. Usando essa tecnologia, quem atua na indústria 4.0 também consegue monitorar condições e fazer os ajustes necessários na produção. A IoT revoluciona a indústria com alguns benefícios:
- possibilitando uma visão mais assertiva ao negócio;
- gerando a automação dos processos;
- diminuindo a incidência de falhas;
- integrando as informações, por meio de sistemas mais seguros, e tirando das mãos dos profissionais a coleta dos dados, que passam a ter uma função mais estratégica nas indústrias;
- criando possibilidades de respostas automatizadas a eventos ocorridos nas fábricas, o que aumenta também a segurança física do ambiente. A IoT ajuda a monitorar até mesmo quem entra em salas inseguras ou não autorizadas, por exemplo;
- abrindo um canal de comunicação com os ativos.
Uma significativa parte das indústrias do país já percebeu a importância de investir em tecnologias como a Internet das Coisas para adotar a realidade da manufatura avançada. As indústrias brasileiras têm observado a necessidade de ter plataformas que integrem dados de todos os sistemas em uma única fonte de dados, conversando globalmente com as áreas e controlando melhor os processos.
Se sua indústria precisa de uma plataforma de IoT, com conectores e sensores que permitam ligar a sua fábrica a vários sistemas de configuração e dispositivos do mercado, entre em contato com a It-eam.
Informe-se, com a gente, sobre como essa tecnologia e outras várias soluções são capazes de gerar alertas durante a produção e facilitam o monitoramento de diversos dados e informações, a partir de dashboards, além da geração de gráficos e relatórios, integrando sistemas e facilitando diariamente a operação e a manutenção de todas as áreas da sua indústria.