O mascaramento de dados, também chamado de camuflagem de dados, é uma prática que oferece mais proteção às informações sensíveis de um banco de dados. A técnica é adotada por gestores de TI, visando a criação de mecanismos de segurança mais robustos.
A estratégia é essencial, uma vez que elimina o risco de exposição de determinados dados e garante compliance com as leis de proteção de dados, como a LGPD. Existem diferentes métodos para realizar o processo de maneira eficiente, como a criptografia, a codificação, a substituição, entre outros.
Quer entender como o mascaramento de dados funciona na prática? Acompanhe a seguir e fique por dentro do assunto!
Afinal, o que é mascaramento de dados?
O mascaramento de dados consiste em uma técnica que retém as características e a integridade das informações originais. É uma maneira de as companhias minimizarem problemas de segurança, sobretudo quando os dados são utilizados em ambientes externos ou não produtivos.
A prática torna a proteção do banco de dados mais efetiva, já que faz com que conteúdos considerados sensíveis sejam manipulados, sem serem expostos. Para isso, o mascaramento não revela as informações verídicas, impedindo que os dados reais sejam visualizados por usuários não autorizados.
Como o mascaramento de dados funciona na prática?
Na prática, o mascaramento de dados torna as informações corporativas inúteis para cibercriminosos, caso eles tenham acesso aos ativos. Com isso, ocorre a redução de riscos em relação ao compartilhamento dos dados, ajudando a cumprir os mais recentes regulamentos de privacidade e segurança.
Em geral, o mascaramento de dados executa as seguintes etapas:
- identificação de dados sensíveis;
- proteção de informações sigilosas;
- escalonamento e integração.
Diferentes tipos de dados podem ser protegidos pelo mascaramento, como números de conta, endereços, biometria, passaportes, entre outros. O processo permite, por exemplo, que as empresas tenham uma visão geral dos riscos associados aos seus dados e tomem ações para preservar a integridade de todas as informações.
Para isso, o mascaramento constrói versões realistas e estruturalmente semelhantes aos dados originais, mas altera os valores usando técnicas de manipulação. Alguns serviços do tipo, por exemplo, embaralham letras, substituem palavras e adicionam números extras aos dados autênticos.
Independentemente do método escolhido para mascarar os dados, a estratégia impede a descoberta da informação original por cibercriminosos. Assim, as companhias podem eliminar potenciais riscos de vazamento de dados e atender às exigências regulamentadoras.
Qual a importância do mascaramento de dados para líderes de TI?
Todo líder de TI sabe o quão relevante os dados são para o desenvolvimento de aplicações e softwares. Inclusive, a segurança da informação é uma prática que oferece inúmeros benefícios aos empreendimentos, disponibilizando acesso seguro aos dados que trafegam nas organizações.
Boa parte dos dados sensíveis estão em ambientes não produtivos e, para isso, são usados em atividades de desenvolvimento e testes. No entanto, os ambientes externos, atualmente, representam a maior exposição ao risco para as empresas. Com isso, o mascaramento torna-se a melhor solução para reduzir possíveis problemas de segurança.
A prática é ainda mais relevante, sobretudo porque, nos últimos anos, os regulamentos de dados tornaram-se muito rigorosos. O mascaramento, portanto, auxilia a extrair o máximo de benefícios das informações, sem colocar em risco a segurança geral dos sistemas utilizados nos mais diferentes espaços de trabalho.
Quais são os principais tipos de mascaramento de dados?
Como citamos nos tópicos anteriores, existem diferentes tipos de mascaramento de dados. Veja a seguir:
- mascaramento interno: reformula as informações sigilosas;
- mascaramento externo: grava os dados mascarados em um ambiente não produtivo;
- mascaramento de dados estático: elimina qualquer rastro de armazenamento dos dados, como registros ou alterações nas informações;
- mascaramento de dados dinâmico: oculta ou substitui dados sensíveis, deixando os originais inalterados;
- geração de dados sintéticos: gera novos dados no lugar dos já existentes, mantendo sua estrutura intacta.
Em geral, boa parte das soluções de mascaramento de dados contam com uma abordagem automática. Com isso, as equipes de TI podem identificar facilmente as informações mais sensíveis e trabalhar para fornecer à companhia uma visão geral em relação aos riscos, assim como uma arquitetura de dados eficaz.
A estratégia não apenas garante que os dados transformados consigam ser usados em ambientes não produtivos, mas também gera um processo irreversível. Assim, os dados originais são, de fato, impedidos de serem restaurados por meio de chaves de descriptografia e outros tipos de recursos.
Quais são as técnicas de mascaramento de dados mais usadas?
No momento de transformar os dados confidenciais em dados mascarados, os profissionais de TI utilizam diferentes técnicas. Felizmente, existe uma variedade de maneiras de colocar a estratégia em ação, a depender do tipo de mascaramento adotado e das necessidades de cada banco de dados. Veja a seguir:
- substituição: substitui as informações originais por outros valores;
- codificação: codifica as informações em caracteres ou números;
- criptografia: protege os dados usando cálculos matemáticos e algoritmos, sendo usado para garantir a segurança das informações que precisam retornar ao seu valor original;
- tokenização: gera tokens com estado e sem estado;
- anulação ou exclusão: altera as características dos dados e remove sua utilidade;
- variância: altera as informações em intervalos definidos;
- embaralhamento: migra os dados de linhas para colunas;
- redefinição: altera os caracteres das informações.
Ao adotar diferentes técnicas de mascaramento de dados, as equipes de TI conseguem manter a confidencialidade e garantir a privacidade dos usuários. Um bom mascaramento pode ajudar a proteger os conteúdos das informações e preservar o valor dos ativos das empresas.
Lembrando que para o mascaramento de dados ser realmente efetivo, é preciso que as informações sejam realistas e viáveis em testes. Ainda é fundamental que os dados sejam transformados para não ter a possibilidade de cibercriminosos conseguirem revelar seu valor real.
A indicação é que o mascaramento de dados seja feito de maneira automática e regular. O processo deve ser ágil e integrado aos fluxos de trabalho para que o time de TI atue com total rapidez, qualidade e sigilo.
Sem dúvidas, o mascaramento de dados é um dos métodos mais eficazes para assegurar o compliance e o cumprimento das legislações vigentes. O ideal é buscar uma solução reconhecida no mercado para manter a integridade dos ativos da organização sempre em dia.
Gostou do conteúdo? Entre em contato com a iT.eam e saiba mais sobre como podemos cuidar da segurança da sua empresa.