13/04/2020
Crime virtual: quais são os ataques mais comuns nas empresas?

Você sabe identificar os crimes virtuais mais comuns? Ameaças na internet estão entre os principais problemas que as empresas enfrentam hoje em dia; afinal, o avanço tecnológico criou diversas possibilidades para os criminosos roubarem dados sensíveis e comprometerem atividades vitais.

Para se proteger e garantir mais segurança, é essencial conhecer os tipos mais comuns de crimes virtuais e as formas de evitá-los. Veremos neste artigo quais são esses crimes e as suas causas. Acompanhe!

Quais são os principais tipos de crimes virtuais?

A seguir, confira alguns dos crimes virtuais mais comuns e as principais medidas preventivas.

Phishing

O phishing é um ataque que utiliza uma isca, como e-mails e sites falsos, para atrair usuários descuidados na rede. Assim, os criminosos conseguem capturar dados sensíveis dos usuários, como senhas e informações bancárias.

É importante ficar atento aos hábitos de navegação dos colaboradores, com regras para aumentar a proteção. Vale também suspeitar de e-mails, links e sites com mensagens estranhas e não usuais.

Trojan

O trojan, ou cavalo de Troia, está entre os tipos de malware mais comuns que surgem por meio de phishing. Geralmente por causa de e-mails e programas infectados, ele se disfarça de algo que o usuário realmente utiliza para enganá-lo, transmitindo o controle da máquina para os hackers mal-intencionados.

É frequentemente utilizado também para roubos de senhas e destruição de arquivos importantes. Por isso, é fundamental dispor de um bom software antivírus, um firewall robusto e de soluções de backup para os documentos da empresa. Com cópias frequentes dos arquivos fica mais fácil se recuperar de uma infecção e minimizar os prejuízos.

Worm

Falhas de segurança e vulnerabilidades no sistema operacional podem dar acesso a esse tipo de programa malicioso: o worm. Geralmente, o objetivo dele é atrapalhar o consumo de banda e o desempenho da rede, o que deixa o computador mais lento. Ou seja, o prejuízo é menor, mas ele também deve ser evitado com o mesmo cuidado, pois abre espaço para outras ameaças mais perigosas.

Uma solução interessante para evitar esse problema é a atualização constante dos aplicativos e do próprio sistema operacional. Dessa forma, a sua empresa fica em dia com as mudanças e soluções de brechas.

Ransomware

Esse vírus opera com criptografia ao bloquear o acesso a determinados arquivos de extrema importância e exige um resgate em dinheiro para recuperá-los, como em um sequestro comum. É uma forma bem preocupante de crime virtual, pois compromete as principais operações da companhia e resulta em prejuízo financeiro direto.

O ideal é os usuários não realizarem o pagamento, pois não há certeza de recuperação dos arquivos. No entanto, o mais importante é evitar esse tipo de ameaça, o que pode ser feito com atualização constante do sistema operacional das máquinas e de softwares antivírus de boa qualidade.

DDoS

Esse ataque consiste em sobrecarregar a memória de um servidor para retirar um site empresarial do ar. Isso é coordenado com várias requisições feitas ao mesmo e tem como objetivo prejudicar o acesso dos usuários. Para trabalhar a prevenção, um bom firewall é essencial.

Quem deve ser o responsável pela proteção?

É fundamental reiterar que a responsabilidade pela segurança da empresa não é exclusiva dos donos e líderes. É função de todos os membros se preocupar com essas questões e tomar medidas protetivas, assim como monitorar se as condições estão propícias para ataques.

Com isso, toda a corporação trabalha em conjunto, fortalecendo a barreira contra esses crimes para evitar prejuízos. Vale lembrar que os problemas de uma ameaça dessa natureza vão de consequências financeiras a questões de privacidade, como exposição de dados dos clientes e dos funcionários.

Como os crimes virtuais impactam as empresas?

Os perigos virtuais realmente impactam as empresas e podem representar grandes volumes de perdas financeiras. Há exemplos de prejuízos concretos que comprovam essa tese.

O nosso país é o terceiro a receber mais ataques cibernéticos no mundo inteiro, segundo a Symantec, superado apenas pela China e pelos Estados Unidos. O relatório de 2019 é alarmante sobre uma série de crimes virtuais que ocorrem mundialmente. O estudo também apontou que:

Com dados de um único cartão de crédito sendo vendidos por R$$ 45 (R$ 168,00) na deep web, 10 cartões poderiam resultar em U$$ 2,2 milhões (R$ 8,2 milhões) ao cibercrime por mês.

Também foi revelado, durante o evento Fortinet CyberSecurity Summit (FCS 19), um total de 15 bilhões de tentativas de ataque cibernético ao Brasil num curto período de 3 meses (março a junho de 2019).

O evento reuniu especialistas de segurança de rede de vários locais de São Paulo para debater os problemas de segurança atuais. Os resultados se basearam no FortiGuard, serviço de inteligência da Fortinet.

O que fazer para implementar uma proteção completa contra crimes virtuais?

A simples instalação de um sistema antivírus — ainda mais se for gratuito — não garante uma proteção segura e profissional. O fato é: a cada aumento de volume de dados e ferramentas, além de grandes transações financeiras, aumenta a necessidade de investimento em segurança.

Isso significa que um antivírus gratuito pode até ser útil para uso pessoal, mas nunca substituirá uma solução voltada para proteção de dados empresariais. E até as próprias organizações cuidam para que o acesso às ferramentas seja mais eficiente e seguro para uso comercial. Caso contrário, o seu serviço não faria muito sentido.

Use antivírus pago

O antivírus pago é uma opção mais forte e eficaz no combate a ataques virtuais. Considerar essa medida é um grande passo de proteção, porém ainda não garante um esquema com segurança profissional.

Um bom antivírus detectará ameaças de malware, vírus e outras situações. No entanto, há ameaças mais complexas, como ataques avançados de hackers e novos tipos de malware.

Mantenha as atualizações em dia

Não negligencie as atualizações de sistemas e aplicativos utilitários. Essa medida reestrutura as plataformas para combater novas modalidades de ataques e possíveis falhas de segurança.

Aplique políticas de acesso de dados

Além dos crimes virtuais mais comuns, possíveis riscos e ameaças, a empresa pode ter problemas de segurança internos. Isso acontece, por exemplo, quando os colaboradores acessam arquivos confidenciais, propositalmente ou não.

Dessa forma, um monitoramento interno também é útil para identificar esse tipo de interação e bloqueá-lo, a fim de preservar a integridade das informações. Então, é preciso estabelecer uma política de proteção para que os profissionais de segurança apliquem as medidas adequadas.

Adquira uma solução comercial

A proteção comercial acaba sendo muito mais complexa, pois compreende um conjunto de computadores interligados em rede com uso intenso para rotinas, procedimentos e transações.

Proteger a empresa, bem como seus colaboradores, dados internos e de clientes, só é possível por meio de uma plataforma profissional. A concentração da proteção permite otimizar o controle e monitorar várias máquinas e interações ao mesmo tempo.

Preocupar-se com a segurança da informação é primordial, já que diversos ataques podem ser feitos para gerar efeitos negativos para a sua companhia. Algumas ações são fundamentais para garantir proteção, como atualização de softwares e utilização de antivírus, mas a navegação deve ser feita com cuidado também, conforme vimos.

Agora que você já está mais informado sobre os diversos tipos de crimes virtuais mais comuns, leia este artigo sobre o vazamento de dados e suas implicações para empresas.

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