Imagine que a sua empresa possa se antecipar a problemas na performance de determinado ativo ainda em um estágio inicial do diagnóstico. Dessa maneira, seria possível evitar a paralisação total dos serviços que utilizam aquele equipamento e manter os negócios em pleno vapor.
A manutenção preditiva atua dessa maneira. Por meio de um monitoramento constante, os gestores conseguem se antecipar a problemas graves e realizar as operações necessárias para elevar a vida útil dos ativos. Falaremos um pouco mais sobre o conceito e como a Internet das Coisas (IoT) tem otimizado as possibilidades. Siga a leitura!
O que é a manutenção preditiva de ativos?
Esse modelo de manutenção consiste no monitoramento das condições dos ativos da empresa, de forma a garantir que eles mantenham o desempenho ideal e, até mesmo, proporcionar o aumento da vida útil desses recursos.
Assim, os gestores estabelecem o padrão ideal de funcionamento para determinada máquina e um dispositivo para acompanhar aquele ativo em particular. Quando alguma anomalia surge, será possível acionar o reparo apropriado.
A boa notícia é que a manutenção preditiva se tornou ainda mais precisa com a chegada de tecnologias como a Internet of Things (Internet das Coisas). Ela proporciona sensores e dispositivos de alto nível, que serão configurados para coletar, armazenar e fornecer informações relevantes sobre o ativo.
Tudo isso ocorre em tempo real, em um ambiente conectado à internet. Isso faz com que seja mais fácil coletar as informações e reunir dados relevantes sobre o funcionamento do ativo. Além disso, esse monitoramento pode ser realizado de forma remota, o que facilita o controle por parte dos gestores.
É importante, também, distinguir a manutenção preventiva da preditiva. Enquanto a primeira executa tarefas de forma regular para evitar avarias e falhas dos ativos, a segunda utiliza dados que facilitam o entendimento das peças e a predição precisa sobre quando os itens precisarão ser substituídos.
Quais são os seus benefícios?
Agora que conhecemos o conceito, é o momento de apresentar os benefícios específicos desse modelo.
Economia de custos referentes a manutenções desnecessárias
A manutenção preditiva, associada à Internet of Things, proporciona um nível de precisão superior aos modelos que imperavam até então. Desse modo, sua empresa passa a contar com intervenções cirúrgicas e bem planejadas, bem diferentes do modelo reativo, por exemplo.
Maior tempo de vida útil
Com o monitoramento contínuo introduzido por esse tipo de manutenção, a vida útil dos ativos também aumenta de forma significativa. Isso traz redução de custos em médio e longo prazos, já que a empresa não precisará gastar tanto em pouco tempo para renovar sua infraestrutura.
Insights sobre o futuro dos ativos
Com mais tempo de vida útil, será mais fácil projetar o futuro dos ativos. Isso envolve a avaliação de todos os recursos já presentes na empresa, mas também, influencia a aquisição de outras peças. Com a manutenção preditiva garantindo uma durabilidade maior, o gestor passa a lidar com um dilema interessante: será preciso comprar mais?
Com a durabilidade prolongada, será possível destinar os gastos inicialmente dedicados a novas aquisições para outras áreas da empresa. Esses investimentos elevarão as vantagens competitivas e ajudarão a equilibrar as contas.
Aumento do índice de disponibilidade
Com o monitoramento continuado dos ativos e da infraestrutura de tecnologia, os sistemas serão acometidos por menos falhas. Dessa maneira, a disponibilidade tende a se manter constante, o que reduz os riscos de paralisação das atividades — ocorrência que reflete negativamente nos lucros do negócio.
Diminuição de falhas
Caso a empresa firme parceria com profissionais especializados no assunto, a manutenção preditiva poderá ser combinada a modelos como o APM, ou Asset Performance Management, uma suíte de aplicativos para gerenciamento de ativos. Ela faz com que os alertas de falhas sejam emitidos antes mesmo do momento em que o problema ocorre.
Dessa forma, os gestores se anteciparão a eles semanas ou até meses antes de acontecerem, o que possibilita que a empresa priorize a manutenção preditiva, em vez da opção reativa. Agir reativamente a um problema paralisa as atividades, uma situação longe do desejável para um mercado cada vez mais competitivo.
Qual é o papel da IoT nesse processo?
A integração da chamada Internet das Coisas à manutenção preditiva é um dos fatores que tornam essa tecnologia tão demandada em empresas de diferentes segmentos. Isso porque ela atua diretamente naquilo que os gestores buscam em relação ao gerenciamento de ativos: a possibilidade de antecipar falhas e prolongar a vida útil dos recursos.
A IoT consegue prever problemas de forma automática, com o apoio da coleta de dados relacionada à performance de cada equipamento. Tudo isso ocorre em tempo real, com a utilização de algoritmos capazes de se antecipar às falhas.
Um exemplo é a utilização de sensores capazes de monitorar a vibração de uma máquina e a consequente emissão de alertas, caso ela se comporte de uma maneira que não esteja dentro dos padrões desejáveis de funcionamento. Assim, possibilitará que os gestores evitem agir de forma reativa, o que paralisaria as atividades que utilizam aquela máquina.
Uma vez que toda a infraestrutura do negócio é monitorada em tempo real, gestores podem rastrear pontos de atenção com mais precisão. Dessa forma, a predição de falhas, vulnerabilidades e outros fatores que possam interferir no desempenho dos ativos são identificados com agilidade.
Como pudemos ver no artigo, a manutenção preditiva é um meio de agir antes que as falhas nos ativos possam comprometer o funcionamento da empresa ou até mesmo paralisar as atividades. Tecnologias como a IoT facilitam o acompanhamento da performance geral e proporcionam mais vida útil para os equipamentos.
Gostou do post? Continue aprendendo sobre o assunto e saiba ainda mais sobre o que é manutenção preditiva.