A segurança da informação (SI) é um tema cada vez mais importante no mundo digital atual, e os incidentes virtuais podem ter um impacto devastador em empresas e organizações de todos os tamanhos.

É por isso que a abordagem de Incident Response (ou resposta a incidentes) tornou-se fundamental para lidar com essas situações.

Quando ocorre um incidente de segurança, o tempo é essencial. E ele passa rápido. É necessário, portanto, ter uma equipe altamente treinada e equipada para lidar com a situação.

Nesta era em que a segurança cibernética é fundamental para o sucesso das empresas, o Incident Response se tornou uma ferramenta essencial para garantir a continuidade dos negócios e proteger os ativos digitais.

Saiba mais.

O que é Incident Response?

Incident Response (IR) é uma abordagem estruturada para gerenciar e responder a eventos de segurança da informação, tais como ataques cibernéticos, falhas de sistemas, erros humanos, entre outros.

O objetivo do Incident Response é identificar, investigar e responder a incidentes de segurança de forma rápida e eficiente, minimizando o impacto do evento e reduzindo o tempo de recuperação dos sistemas afetados.

O processo de resposta envolve uma série de atividades, tais como detecção, análise, contenção, mitigação, investigação e documentação do incidente. Logo, o objetivo final é restaurar a operação normal dos sistemas afetados e implementar medidas de prevenção para evitar que eventos semelhantes ocorram novamente no futuro.

As equipes de IR são compostas por profissionais especializados em SI, que têm conhecimentos e habilidades em áreas como forense digital, análise de malware, gerenciamento de crises, comunicação e relatórios.

Essas equipes geralmente seguem um conjunto de diretrizes e procedimentos bem definidos para garantir uma resposta eficaz e consistente a incidentes de segurança.

Quais são as 6 fases do Incident Response?

A seguir, vamos detalhar as fases do IR.

1. Preparação de sistemas

A primeira fase do Incident Response é a preparação de sistemas, que envolve a criação e implementação de medidas preventivas e de segurança para minimizar os riscos de incidentes.

Isso inclui a configuração adequada dos sistemas, a implementação de firewalls, antivírus, políticas de segurança, backups regulares, entre outros. É importante lembrar que a preparação é fundamental para minimizar os efeitos de possíveis incidentes, com a devida previsibilidade.

Ou seja, é uma ação preventiva.

2. Identificação de incidentes

A segunda fase é a identificação de incidentes, que é o processo de reconhecer a ocorrência de um incidente de segurança. Essa fase pode envolver a detecção automática por meio de ferramentas de SI ou a identificação por meio de relatos de usuários ou outros meios.

É importante que a equipe de IR seja notificada imediatamente após a identificação do incidente.

3. Análise de contaminação de vírus

Uma vez identificado um incidente, a terceira fase é a análise de contaminação de vírus, que requer a investigação e a confirmação da natureza do evento.

Em outras palavras: é uma análise do grau de impacto do vírus se espalhando pelos sistemas e pela infraestrutura.

Esse ponto abrange a análise de arquivos e sistemas afetados, a determinação do tipo de malware ou ataque cibernético, bem como a identificação das origens e causas do incidente. É importante que a análise seja detalhada para garantir uma resposta adequada.

4. Erradicação de ataques

A quarta fase é a erradicação de ataques, que é o processo de remoção do malware ou dos vetores do ataque cibernético nos sistemas afetados.

Essa etapa inclui a identificação e a remoção de arquivos infectados, o desligamento de sistemas comprometidos e outras medidas para interromper o ataque.

É importante lembrar que a erradicação não garante a total segurança dos sistemas, e é necessário tomar medidas adicionais para prevenir novos ataques.

5. Recuperação de incidentes

A quinta fase é a recuperação de incidentes, que é o processo de restauração dos sistemas afetados ao seu estado normal de funcionamento. Aqui, estamos falando da reinstalação de sistemas e arquivos afetados, da configuração de sistemas de segurança adicionais e de outras medidas para garantir a proteção e a integridade dos sistemas.

É fundamental que a equipe de IR trabalhe em estreita colaboração com a equipe de TI para garantir uma recuperação eficaz.

6. Lições aprendidas

A sexta e última fase é a avaliação e documentação do incidente, algo que envolve a revisão do incidente e a documentação das lições aprendidas.

Abrange a identificação de pontos fracos nos sistemas, a análise das medidas tomadas e dos resultados obtidos e a documentação para uso futuro. Vale destacar que essa fase deve ser concluída para garantir a melhoria contínua da segurança e a prevenção de futuros incidentes.

Qual é a importância de criar uma política de segurança da informação?

A criação de uma política de segurança da informação é essencial para empresas de todos os tamanhos e setores, uma vez que garante a proteção dos dados confidenciais e informações críticas da organização.

Assim, é um importantíssimo complemento para uma solução de resposta a incidentes, uma vez que possibilita estruturar a organização e as práticas para evitar que esses problemas existam.

A política de SI é um conjunto de diretrizes, normas e procedimentos que estabelecem as medidas de segurança necessárias para prevenir incidentes de segurança, proteger os ativos da organização e garantir a privacidade e a integridade das informações.

Uma política bem elaborada pode ajudar a empresa a cumprir requisitos legais e regulatórios, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a Lei de Proteção de Informações Sigilosas (Lei 12.527/11) e outras leis e normas de segurança.

Além disso, uma política de proteção é eficaz para combater ameaças de segurança, tais como invasões, ataques cibernéticos, roubo de informações, entre outros.

Ao implementar uma política de proteção, a empresa também contribui para melhorar a cultura de SI, conscientizando os funcionários sobre potenciais crimes e a importância de proteger as informações confidenciais.

Essa ação é realizada através de treinamentos, campanhas de conscientização e outras iniciativas.

Em resumo, a criação de uma política de SI é um passo fundamental para garantir a proteção das informações confidenciais e críticas da organização, minimizar os riscos de segurança, cumprir com obrigações legais e regulatórias e melhorar a cultura de proteção da organização.

Em um mundo cada vez mais conectado, a segurança da informação é um tema crítico para empresas e indivíduos. Incidentes de segurança podem ocorrer a qualquer momento, causando impactos significativos nos negócios e na reputação das organizações.

Por isso, é essencial ter um plano de Incident Response bem estruturado, que permita a identificação rápida de problemas e uma resposta ágil para minimizar os danos.

Além disso, a implementação de medidas de segurança, como a política de segurança da informação, é fundamental para evitar incidentes e proteger as informações críticas e confidenciais da organização.

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